OUÇA O ÚLTIMO DEBATE ENTRE AS CHAPAS DO DCE/UFSM

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Nos estúdios durante o debate ao vivo.

 

 

Na tarde de hoje, 26 de abril de 2011, a revista o Viés organizou e mediou, no programa Megafone DCE da Rádio Universidade 800AM de Santa Maria, o último debate da campanha que elegerá amanhã a nova gestão que estará a frente do Diretório Central dos Estudantes da UFSM.

No debate, representando a CHAPA 1 – EM FRENTE, esteve José Luís Zasso (Jornalismo); representando a CHAPA 2 – INOVA, esteve Roberto Fantinel (Ciências Sociais). Representando a CHAPA 3 – AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA esteve Mathias Rodrigues (Jornalismo). Na mediação esteve Bibiano Girard e na produção Caren Rhoden e Felipe Severo, todos representantes da revista o Viés..

O debate seguiu as seguintes regras:

As perguntas foram feitas de chapa para chapa, tendo os temas sorteados previamente. Cada chapa teve a oportunidade de levar assessores que também serviram de fiscais na hora dos sorteios.

Foi sorteada a Chapa que começaria perguntando e a partir daí a dinâmica do debate deu-se da seguinte forma: A última chapa a responder questionava a próxima chapa a ser sorteada.

Escute o debate na íntegra logo abaixo:

Assessores e fiscais presentes.

 

 

As perguntas enviadas por ouvintes durante o programa, que não foram respondidas por limitações de tempo, foram enviadas para as chapas. Ainda esperamos as respostas da CHAPA 2 – INOVA. Leia as perguntas e respostas na íntegra abaixo:

PERGUNTA 1: Como as chapas pretendem gerenciar os contratos que o DCE firma, principalmente com os fornecedores de bebida como a Coca-Cola? (pergunta de Robson Silva, Curso de Economia)

CHAPA 1 – EM FRENTE: Qualquer contrato firmado pelo DCE será respeitado! Em relação ao contrato com a CVI/Coca-Cola, fornecedora de bebidas para a Boate do DCE, respeitaremos o contrato firmado e no momento em que houver uma nova negociação, iremos no pautar pelo contrato mais vantajoso para os frequentadores da Boate, ou seja, o que disponibilizar maior variedade de opções de marcas de cerveja e refrigerante, tendo como parâmetro o menor custo da bebida para os frequentadores da Boate.

Enquanto gestão, temos conseguido manter a Boate do DCE vendendo a um preço baixo, com três (antes quatro) diferentes marcas de cerveja, mantivemos o valor para não-universitários em 5 reais e a gratuidade para estudantes universitários. Entendemos que o contrato vantajoso com a distribuidora é muito importante para o DCE enquanto entidades, pois a maioria dos recursos próprios do DCE são provenientes da Boate. Importante salientar, também, que nas gestões Viração e Avante realizamos a Prestação de Contas do DCE, diferente da Gestão Novo Rumo, atual Chapa Inova, que até hoje esperamos a Prestação de Contas, em especial do dinheiro da Boate.

CHAPA 3 – AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA: O DCE tem que ser mais transparente nos seus contratos e na prestação de contas. Isso incluiu os contratos com os fornecedores da Boate, mas é muito mais importante discutir as entradas em caixa e não as saídas. Atualmente a prestação de contas do DCE deixa a desejar pois não especifica as entradas de dinheiro, apenas a quantia que entrou.

Nos propomos a fazer uma prestação de contas mais transparente e que não dê margem a desvios de verba!

PERGUNTA 2: Qual é o principal motivo que leva a chapa a concorrer ao DCE? (pergunta de Eloiz Guimarães Cristino, Técnico Administrativo, Educação)

CHAPA 1 – EM FRENTE: A defesa dos direitos dos estudantes, a responsabilidade na defesa de uma universidade pública comprometida com o conjunto da sociedade, democrática e voltada para a transformação social. Entemos o DCE como uma entidade histõrica e representativa do conjunto dos estudantes e temos, ao longo do tempo, construído um DCE atuante e fortalecido. Nosso histórico de conquistas no Movimento Estudantil nos coloca como responsáveis por manter e por seguir Em Frente no DCE da UFSM!

CHAPA 3 – AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA: Nossa chapa entende que a UFSM vem passando por um processo de precarização proveniente de uma reforma universitária. Reforma essa que é uma opção política do governo de não investir dinheiro público em educação pública. Entendemos que o DCE tem que lutar contra os problemas especificos da UFSM sabendo a sua raiz, que é essa reforma.

Por isso nos candidatamos, por acreditar que apenas a luta contra esse projeto pode levar a UFSM ao caminho de uma educação pública, gratuita e socialmente referenciada.

PERGUNTA 3: Se existe o corte de verbas para a educação, de quanto ele é? isso não seria contraditório ao discurso que o ex-presidente Lula fez na UFSM, dizendo que a Educação não seria mais tratada como “custo” e sim como “investimento”? (pergunta de Juarez Felisberto, aluno do Curso de Ciências Sociais e funcionário)

CHAPA 1 – EM FRENTE: A nível nacional o corte foi de 50 milhões, porém o orçamento do MEC para 2011 é de 100 milhões a mais do que em 2010, o contigenciamento foi feito encima do orçamento de 2010. Mesmo que o orçamento do ministério tenha triplicado durante o governo Lula, entendemos como ruim o corte de qualquer valor no começo do Dilma, pois em um período de expansão das universidades federais, com a criação de mais vagas e cursos, qualquer valor a menos atrasa e dificulta a necessária expansão da estrutura das IFES, bem como os recursos para a contratação de mais professores efetivos e para a assistência estudantil.

Temos posição contrária à MP 525, por entender que é necessário a contratação de professores efetivos para que seja mantido o tripé da universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão). Um dos principais problemas do corte do governo Dilma é em relação ao contigenciamento de 50% no valor de diárias e de passagens, dificultando a participação de estudantes e professores em congressos e seminários. Embora o orçamento seja maior neste ano do que em 2010, o governo Dilma começa, sim, em contradição ao discurso do ex-presidente Lula na UFSM e é função do DCE e do conjunto do Movimento Estudantil organizado estar atento às políticas do Governo Federal, agindo sempre de maneira autônoma.

CHAPA 3 – AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA: O corte do orçamento em educação foi de pouco mais de 3 bilhões de reais. E isso, somado a todo o projeto de reforma universitária, é completamente contraditório com o discurso feito pelo Lula e aplaudido com vontade pela gestão Avante do DCE, atual Chapa 1. Apenas com um verdadeiro investimento em educação e com um DCE sem rabo preso com o governo, que a UFSM conseguirá avançar enquanto instituição de qualidade de ensino… 

DEBATE COM AS CHAPAS CANDIDATAS AO DCE UFSM, pela revista o Viés.

Opiniões, críticas e sugestões podem ser enviadas para ocorreio@revistaovies ou comente abaixo.

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