Ruído: “Quem descobriu Brasil não foi Cabral!”

arte: Bibiano Girard
arte: Bibiano Girard

O hit da MC Carol cita uma história que muitas vezes não aparece nas salas de aula nem nos meios hegemônicos de comunicação. Enquanto isso, no presente, observamos todos os dias um novo retrocesso na esfera político-parlamentar brasileira. E, entre os vários setores prejudicados – mulheres, LGBT e trabalhadorxs em geral – os povos indígena e quilombola se encontram na mira de grupos poderosos como a bancada “BBB” – Boi, Bíblia, Bala.
Apesar de todos os ataques, da paralisação das demarcações e de retrocessos como a tramitação adiantada da PEC 215, os povos indígenas resistem e mantêm sua cultura viva, mesmo em espaços nos quais muita gente duvidaria que isso é possível: em comunidades localizadas em centros urbanos, como é o caso da aldeia Kaingang de Kẽtỹjug Tẽgtũ (Três Soitas), que fica perto da rodoviária de Santa Maria; ou ainda dentro de universidades, como acontece com os cerca de 30 estudantes indígenas que, atualmente, estudam em algum curso da UFSM.
Mas como é resistir (e existir) como indígena no Brasil de hoje? Qual é a importância da terra e da tradicionalidade para estes povos? Como se manter indígena dentro de uma universidade, ou cercado por um cotidiano de urbanidade?
O programa Ruído dessa quinta-feira (12) conta com a presença de Mirian Gatén Vergueiro, estudante indígena kaingang, e Natanael Claudino, cacique da comunidade Kaingang de Três Soitas, para discutir essas questões.
A partir das 19h15 estaremos no mais simpático Armazém da cidade, segue juntx! radioarmazem.net

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