Moradorxs da Estação dos Ventos (Km 3) e Movimentos Sociais ocupam prédio da Rio Branco

Galeria Rio Branco Ocupação Estação dos Ventos
Desde a madrugada desta sexta-feira, 10, moradoras e moradores da Estação dos Ventos, em conjunto com estudantes e movimentos sociais da cidade, ocupam o prédio interditado da Avenida Rio Branco, no centro de Santa Maria.
O movimento de ocupação reivindica a retomada das obras do PAC na Estação dos Ventos. Elas estão paralisadas há quase três anos e causam inúmeros transtornos, como, por exemplo, a falta de luz, água e esgoto regulares, além da ausência de coleta de lixo e de linhas de ônibus que circulem na comunidade.

Segundo Tito Rodrigues, líder comunitário da Estação dos Ventos, a ocupação foi batizada de “Ocupação Torto” e não tem previsão de saída – depende das respostas da Prefeitura Municipal às reivindicações apresentadas.
“A escolha do prédio se deu por essa virada que houve, em que se verificou que o prédio, sim, era habitável. Então, vamos denunciar também a situação do prédio que a qualquer momento pode ser demolido”, afirma Tito, em referência à nova avaliação a respeito das condições do prédio de 18 andares cuja construção foi abandonada em 1970.
Segundo um laudo da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), a estrutura do “Condomínio Galeria Rio Branco” está em condições de uso e poderia, assim, ser reformada e até habitada.
À revista o Viés, a superintendente de Obras do PAC da Prefeitura, Lidia Gomes Rodrigues, afirmou que, no momento, o poder público municipal aguarda avaliação do projeto de readequação das obras, encaminhado para a Caixa Econômica Federal hoje (10). O projeto enviado hoje – depois, portanto, da ocupação – já conta com as alterações solicitadas pela Caixa e devolvidas à Prefeitura na última terça-feira (07). Segundo a superintendente, a Caixa tem 30 dias para avaliar o projeto, mas como as alterações pedidas foram pontuais e há pressão da comunidade, a avaliação deve ser concluída antes deste prazo. A partir daí, a obra tem 180 dias para ser concluída pela Cotrel, empreiteira que venceu a licitação em 2009 e abandonou as obras em 2012 (leia aqui e aqui relatos da situação vivenciada pela comunidade há três anos).
A superintendente afirmou ainda que o projeto original foi readequado e acabou reduzido em relação à proposta original, o que, segundo ela, permitiria que uma parte do recurso de R$5.061.428,84 destinado à obra  seja realocada em outras demandas da comunidade, por meio de uma chamada “expansão de meta” – ainda sem projeto. Os materiais que já foram utilizados e acabaram sendo danificados em função do abandono da obra são, segundo a representante da Prefeitura, de responsabilidade da empreiteira.
Acompanhe por aqui, em breve, mais informações sobre a ocupação do Condenadão na Rio Branco.
VEJA TAMBÉM:
Manifestação na Estação dos Ventos: “nós estamos ilhados dentro da comunidade” (01 de julho de 2015)
Na Estação dos Ventos, a situação é a mesma há anos (07 de novembro de 2014)
As soluções viraram o problema (11 de abril de 2013)
LEIA MAIS:
O Mau Vizinho [perfil do prédio da Galeria Rio Branco, o “Condenadão”] (09 de abril de 2011)
 
GALERIA DE FOTOS – Estação dos Ventos em 2013, em 2014 e 2015.
Comunidade já tinha se manifestado no dia 1º desse mês. Veja fotos:




Estação dos Ventos em 2014






Estação dos Ventos 2013

Moradorxs da Estação dos Ventos (Km 3) e Movimentos Sociais ocupam prédio da Rio Branco, pelo viés de Tiago Miotto

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